A
DECISÃO DE AMAR
Por: Pr. Oséas Macedo de Paula
Um indivíduo foi visitar um conselheiro
matrimonial para dizer-lhe que já não queria sua esposa e que pensava em
separar-se.
O
conselheiro o escutou, fitou-o nos olhos e somente lhe disse uma palavra:
-
Ame-a! – logo se calou.
-
Mas é que eu não sinto mais nada por ela!
– retrucou aquele indivíduo.
-
Ame-a! – repetiu o conselheiro ante o
desconcerto daquele senhor, e continuou:
-
Verás que não é fácil, mas não é
impossível consegui-lo.
Depois
de um breve silencio, agregou o seguinte:
-
Amar é uma decisão, não um sentimento.
Amar é dedicação e entrega. Amar é um verbo, e verbo é a palavra que exprime
ação, e o fruto dessa ação é o amor. Seu amor é um exercício de jardinagem:
arranca o que faz dano, prepara o terreno, semeia, é paciente, rega, procura e
cuida. Deve estar preparado porque haverá pragas, secas, ou excessos de chuvas,
mas nem por isso abandone seu jardim. Ame sua esposa, isto é, aceite-a,
valorize-a, respeite-a, dê-lhe afeto e ternura, admire-a e compreenda-a. Isso é
tudo. Ame-a!
Quem pode afirmar que amar é fácil? Entretanto é um
exercício que traz recompensa para quem o pratica.
Podemos tirar dois ensinamentos desta pequena
história:
O primeiro ensino é que Deus é amor e decidiu amar
o homem. Muitas vezes Ele declara esse amor nas Sagradas Escrituras. Apesar do
homem desconsiderar o amor de Deus, Ele continua investindo em seu amor! Ele
amou o homem de tal forma que se sacrificou por ele ao ponto de deixar toda Sua
gloria, para “vestir a camisa do homem”, ou seja, encarnando e morrendo por um
ser tão ingrato. Deus resolveu nos amar! Isso não depende de nós e sim Dele. E
isso se dá porque o amor verdadeiro é sacrificial e desinteressado. Deus nos
ama e pronto! Ele não nos ama pelo que somos ou pelo fazemos... Ele
simplesmente nos ama porque decidiu amar-nos. O resultado desta decisão é que
Ele nos dá a oportunidade de escolher entre deixarmos ser amados por ele e
alcançarmos todas as bênçãos que nos tem reservado, e a oportunidade de
rejeitarmos Seu amor e pagarmos as consequências trágicas e fatais de tal
decisão. O amor de Deus é tão grande que Sua vontade é que todos aceitem seu
amor e alcance a salvação. Mas Ele não obriga a ninguém a amá-lo ou aceitar Seu
amor. É escolha de cada um.
O segundo ensino que esta história nos traz, diz
respeito ao seu tema: amor conjugal. Vivemos dias em que as pessoas se unem em
casamento com a ideia que tudo será como desejaram e planificaram. Mas a
realidade não é assim. Como disse aquele conselheiro: “é um exercício de
jardinagem”. Temos que investir no nosso casamento. As pessoas estão mais
interessadas em investir em coisas que nas pessoas, nos seus relacionamentos.
Que adianta investir numa casa (o que é muito importante) e não ter um lar? Um
relacionamento conjugal sólido é mais importante que uma casa, pois um casal
pode viver de aluguel e ser feliz, mas também pode viver em uma mansão e ser
infeliz. Se você decidiu amar alguém, tome Deus como exemplo: invista
sacrificialmente neste amor. Com certeza você colherá seus bons frutos.
Melhor ainda, ponha Deus como exemplo e como eixo
central nos seus relacionamentos e verá o quanto será um relacionamento
prazeroso e sólido. Venham secas, venham tempestades, venham furacões,
terremotos e maremotos, ele pode se balançar, mas não vai cair, porque o amor é
tudo, Deus é amor!
Caro leitor, lhe apresento aqui dois ensinamentos
quanto à decisão de amar. Mas tudo se resume num só ensino: Ame! Ame a Deus, e
ame a seu conjugue! Esta decisão está em suas mãos.
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